Risco digital exigirá atenção em 2013, revela pesquisa feita pela FTI Consulting com executivos de multinacionais
Compensação de executivos, preparação para fusões e aquisições e riscos digitais são as principais preocupações para os diretores executivos e diretores jurídicos entrevistados
Pesquisa realizada pela FTI Consulting, Inc. (NYSE:FCN) e a Corporate Board Member sobre tendências de questões legais e de governança corporativa, apontou, pelo segundo ano consecutivo, riscos digitais como uma crescente preocupação para os 550 executivos de empresas multinacionais entrevistados. Somente 32% dos diretores jurídicos e 22% dos diretores executivos acreditam que suas empresas tem capacidade de identificar rapidamente ataques digitais e saber com precisão se informações confidenciais foram comprometidas.
A preocupação com segurança da informação foi apontada como o segundo principal motivo em ambos os grupos para mantê-los acordados de noite.
Informações do Ponemon Institute divulgadas na pesquisa revelam que o custo médio anual do“cybercrime” atingiu US$ 8,9 milhões em 2012. “A FTI vem ajudando seus clientes a inventariar e mapear seus ativos de Propriedade Intelectual, garantir a segurança de suas informações e testar suas redes e sistemas em busca por falhas e vulnerabilidades”, explica Michael Pace, Diretor Sênior e Co-líder de Risco Global e Práticas de Investigações da FTI Consulting, Inc.
Com a crescente preocupação com compliance, principalmente para as empresas de capital aberto, o uso das mídias sociais tem se tornado um problema real. Apesar de se tratar de um meio que as empresas não podem ignorar, segundo seus diretores executivos, 21% das empresas não têm uma política decompliance específica para o uso deste recurso e 38% não sabia responder a pergunta.
Um alerta para os executivos brasileiros
Seguindo a tendência do ano passado, quando segurança da informação foi o principal motivo de preocupação, o assunto foi classificado como o segundo principal motivo para tirar o sono dos executivos.
“O recente ataque a bancos, considerado o maior da história, sendo executado em 26 países e com mais de US$45 milhões roubados, reflete a falta de confiança dos executivos sobre a capacidade que suas empresas têm para identificar rapidamente brechas de segurança. Em ambos os grupos pesquisados, menos de um terço é bastante confiante nesta capacidade”, acrescenta Eduardo Sanches, Diretor Executivo de Segurança da Informação e Forense Digital da FTI Consulting Brasil.
Segundo o executivo, “num momento onde os meios digitais (internet e telefonia móvel) são os principais meios para a realização de transações bancárias, representando 42% do total, passando os meios tradicionais (agências, caixas eletrônicos e contact centers) em 1 ponto percentual, é preocupante saber que pelo menos R$95 de cada R$100 roubados ou furtados de bancos são decorrentes de fraudes eletrônicas, gerando um prejuízo de R$1,4 bilhões de reais”, conclui.
Acesse o link para obter os dados completos do relatório da pesquisa:http://www.fticonsulting.com/global2/media/collateral/united-states/law-in-the-boardroom.pdf
