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No dia mundial sem tabaco, o alerta é que 40% das vítimas do fumo passivo tem até 5 anos de idade

demedicina.com.wp-content.uploads.fumadoresp_thumbA Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – vai deflagrar uma campanha nacional, na próxima sexta, dia 31, para orientar crianças e adolescentes sobre os efeitos do cigarro no organismo. A ação ainda irá informar pais e educadores das consequências para a saúde do fumo passivo.  “Sete brasileiros morrem a cada dia vítimas do fumo passivo”, conta o coordenador do Comitê Antitabaco da SBC, Márcio Gonçalves de Sousa.

Uma cartilha foi elaborada e será distribuída em locais públicos, em UBSs – Unidades Básicas de Saúde e escolas com explicações de que as crianças são as maiores prejudicadas. Quanto maior o número de fumantes dentro de casa, ou no convívio social, maior é o risco dos jovens desenvolverem problemas respiratórios (pneumonia, asma, bronquite, entre outros), doenças do sistema imunológico (infecções em geral, resfriados, otite média), déficit de atenção e perda na audição. Márcio Gonçalves de Sousa lembra que o tabagismo passivo pode também afetar o desempenho escolar e o comportamento das crianças.

Pesquisa da SBC feita com cerca de três mil alunos de escolas públicas constatou que, dos 10% de jovens fumantes, a influência e o exemplo dentro de casa foram determinantes para o início do vício.  Neste grupo, 52% dos pais fumavam, 44% das mães e 36% dos irmãos. Entre os outros 90% não fumantes, os índices caíram bastante: 18% dos pais fumavam, 14% das mães e apenas 5% dos irmãos. “Os adultos são modelos de comportamento para os menores”, lembra o cardiologista. O trabalho foi feito com estudantes entre 10 e 19 anos.

Segundo a OMS, metade das crianças no mundo, cerca de 700 milhões, está exposta a fumaça do cigarro dentro de sua própria casa. Segundo o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular, Carlos Alberto Machado, o fumante passivo corre mais riscos. “A fumaça do cigarro contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias cancerígenas quando comparadas à tragada pelo fumante”. A cartilha da SBC traz orientações e esclarece que os componentes do cigarro são microscópicos. “Não adianta fumar na sacada, no quintal ou na varanda. Eles ficam na pele, no cabelo, na roupa e são facilmente transportados promovendo os efeitos passivos deletérios”.

A cartilha, que ainda poderá ser baixada no portal da entidade www.cardiol.br (link: http://prevencao.cardiol.br/campanhas/img/cartilha_hipertensao2013.pdf) tem uma lista dos sintomas, em curto prazo, provocada pelo fumo passivo: tosse, irritação nos olhos e nariz, dor de cabeça, alergias, doenças cardíacas, dores no peito, aumento da pressão arterial e transtornos de memória e do sono. Em longo prazo, a passividade ao tabaco deflagra os seguintes problemas: o pulmão diminui a capacidade de funcionamento, aumenta o risco de aterosclerose, infarto, infecções respiratórias e risco de câncer de pulmão, a ansiedade e a hiperatividade crescem.

Fonte: http://www.brandpress.com.br/central-de-releases/medicina/cardiologia/23995/no-dia-mundial-sem-tabaco,-o-alerta-%C3%A9-que-40-das-v%C3%ADtimas-do-fumo-passivo-tem-at%C3%A9-5-anos-de-idade.html#ixzz2Ucyzg5MH

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